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  • Fazendo uma faca estilo Loveless

    Faca Loveless by Machado Facas As facas artesanais são feitas por um processo manufaturado garantindo exclusividade e qualidade. Acompanhe em nosso vídeo como fizemos uma faca estilo Loveless que você pode encontrar direto aqui no site machadofacas.com Acompanhe como foi feita uma das nossas facas estilo Loveless

  • Qual a diferença entre facas industriais e artesanais?

    Há diferença entre uma faca artesanal e uma faca industrial? Uma pergunta recorrente entre entusiastas das lâminas é a comparação efêmera se faca artesanal é melhor que industrial. Tópicos como qual a melhor faca ou qual vence em uma competição de corte são constantes e parece que nem sempre as respostas são claras. A discussão é longa e o assunto polêmico, porém irei explanar o que difere tais facas definindo suas qualidades e peculiaridades, tentando demonstrar qual a melhor escolha. Quais as diferenças entre facas artesanais e industriais? Industriais Uma faca Industrial, como o próprio nome já diz, é um projeto de lâmina replicado em escala e método industrial. Um projeto ou design é feito e replicado por equipamentos industriais como estampos, corte a laser, cnc ou topo tipo de aparato siderúrgico que produz em grande escala. Centenas ou milhares de facas, dependendo da tecnologia, podem ser produzidas. As facas em geral recebem materiais acessíveis de produção na industria e tratamento térmico massificado. Isso que dizer que em geral facas industriais são feitas com lâminas em aço inox e empunhaduras e bainhas em materiais plásticos ou sintéticos. A maior vantagem dessa configuração é a acessibilidade dos preços devido às altas quantidades de facas produzidas em um determinado tempo e materiais de origem sintética. Algumas indústrias utilizam materiais mais básicos em suas produções e outras utilizam materiais de ponta a preços mais altos, tudo depende da oferta e empresa. Em geral facas produzidas na china possuem um preço bem atraente e entregam um desempenho de entrada. enquanto facas produzidas nos Estado Unidos possuem preços consideráveis e exclusivos com desempenhos mais altos. As peças nacionais possuem preços razoáveis porém em geral oferecem materiais de entrada com desempenhos de básicos. Artesanais Já as facas artesanais são produzidas de formas totalmente manufaturadas, com utilização mínima de maquinários com métodos tradicionais e materiais naturais e especiais. São produzidas em unidades por baixa escala com algumas sendo produzidas em pequenas dezenas de séries. Não há uma quantidade de produção que defina exatamente o que é artesanal, porém creio que seja consenso que facas feitas em pequenas séries, de forma exclusiva, com design diferenciado e tratamento térmico individualizado sejam facas artesanais. Ao contrário das facas industriais que recebem tratamentos térmicos e cortes em massa, as artesanais passam uma a uma nas mãos do artesão cuteleiro.  Cada peça é individualmente desenhada, cortada (ou forjada), moldada, tratada termicamente, montada e acabada.  É virtualmente impossível que uma faca artesanal não tenha todas suas características inspecionadas pelo cuteleiro que a faz devido as etapas serem todas manufaturadas. Dessa forma, uma faca artesanal nunca sai idêntica a outra e nem suas falhas podem passar despercebidas pelo cuteleiro, pois todas as etapas de produção são tratadas passo a passo, testadas e inspecionadas. Mesmo que uma falha resista à toda essa revisão do cuteleiro e falhe, o proprietário terá a quem recorrer de forma quase que direta. Outras vantagens são que devido ao seu processo de produção e seu planejamento específico em tarefas, facas artesanais em grande maioria têm um desempenho superior   diante das industriais, seja em materiais, seja em design/acabamento ou mesmo em desempenho de corte. Um cuteleiro pode personalizar tratamentos térmicos para extrair máximo desempenho de um tipo de aço, da mesma forma que pode desenvolver ângulos de corte mais agressivos, possibilitando a criação de facas com corte incríveis e adaptadas aos usos desejados. Tradicionalmente feitas em aço carbono, que possui melhor estrutura de manter um corte duradouro, facas artesanais sempre impressionam pela capacidade de corte. Da mesma forma que as espadas japonesas são feitas uma a uma sob um intenso processo de manufatura, uma faca artesanal se assemelha em processos e materiais, sendo sempre melhor ajustada à tarefa para qual foi criada. Mas então facas artesanais são “melhores” que industriais? A resposta é sim e não . Sim porque, como explanado acima, uma faca artesanal sempre será melhor ajustada às tarefas para as quais são designadas. Por exemplo, uma faca de caça genérica feita de forma industrial tem uma tiragem de 1000 peças. Os proprietários sentem que a empunhadura não se ajusta muito bem a suas tarefas, ou o aço não tem um bom desempenho de corte. Para que alguma mudança seja feita em alguma faca industrial, todo o seu processo deve ser revisto. É como um erro em uma tiragem de jornal, até que as máquinas sejam paradas, muitos jornais já foram produzidos. Com uma faca artesanal esse tipo de situação não ocorre. Qualquer ajuste pode ser facilmente feito, todo o projeto pode ser customizado para as necessidades do cliente e mesmo em seu processo de produção um cuteleiro sempre definirá bem a que a faca serve, adaptando seu tratamento térmico, tipo de aço, geometria de fio, materiais e tudo o mais. Não porque   nem todo tipo de situação uma faca artesanal é melhor que uma industrial. Uma faca industrial tem o descompromisso e o preço acessível de uma faca que pode ser encontrada facilmente. Em geral  é o tipo de faca que se quebrar ou for perdida não causará dores maiores. Elas podem ser utilizadas sem maiores preocupações, emprestadas e sofrerem abusos. Mesmo as com maior preço, podem em geral ser reencontradas e você poderá repor com algum custo a faca. Também são facas que não exigem muita manutenção pois tendem a serem feitas de aço inox que possuem uma capacidade de corte decente e podem ser estocadas em caixas de ferramentas; armazenadas em condições sem maiores preocupações para emergências. Então qual a melhor faca afinal? A resposta para a melhor faca é: aquela que te satisfaz. Independente dos tipos, nada é melhor do que compreender as qualidades das facas e seus usos, entendendo os valores que são necessários para ter acesso a peças de qualidade e com valores condizentes. Conheça nossos produtos, visite nossa pagina em  www.machadofacas.com Para saber mais sempre inscreva-se me nossa newsletter e receba sempre conteúdo relacionado a cutelaria.

  • O uso de facas como ferramenta para defesa pessoal

    E algumas coisas a mais Faca inspirada no modelo USMC Kabar by Machado Facas É comum as pessoas questionarem o uso de facas em ambiente urbano, ou na "rua" como é dito. Para quem já teve a experiência (ou tem) de portar uma lâmina, as pessoas ao redor tendem a demonstrar várias reações diferentes, mas quase sempre comuns, sobre os problemas e complicações de se portar uma lâmina. É comum dizerem que há leis que proibam o porte de lâminas em ambiente urbano, ou que facas são armas brancas, da mesma forma que é comum demonstrarem certo espanto (e até reprovação) em outras. Porém a sua liberdade não é um tema a ser debatido, mas vivenciado.   O argumento central aqui será a quintessência do assunto; simplesmente um ponto de vista pouco debatido nesse país, que é o direito a defesa da própria vida e de terceiros. Se procura uma resposta rápida, um assunto leve com respostas prontas, te convido a ver algo um pouco mais complexo do que isso, mas que ao fim, acredito que irá te fazer refletir segredos que talvez tenham te passado batido a um bom tempo. O que pretendo tratar aqui é a prática de utilizar lâminas em ambiente urbano e suas vantagens e desvantagens. Sem questionamentos morais, sem legalismo, sem paternalismo; o puro e simples exercício de cidadania e responsabilidade como cidadão que merece - e deve, preservar sua liberdade e livre busca de sonhos e felicidade. Em outras palavras, um ser humano livre e pleno sem controle de instituições, dogmas e ideologias coletivistas.  Porém como dito acima, não é uma simples resposta, mas toda a formação de uma conduta de auto responsabilidade, de individualismo conciente e racional que demanda não só uma boa capacidade de enxergar além do comum, mas de refletir sobre o caminho sendo traçado e as consequências de tais atos.  Quero iniciar demonstrando os 3 pilares que formam uma mentalidade aversa ao indivíduo livre 1. A normose e o sentimento de impotência (ou paternalismo).  A constante ideia de uma forte instituição fornecendo tudo aos indivíduos, abraçando pra si responsabilidades e consequências de comportamentos ao mesmo tempo em que tudo direciona ou instrui se chama Paternalismo (de grande pai mesmo). Um mal tradicional no Brasil, é uma ideologia oculta; um costume implícito na formação do Brasileiro que teve suas garras cravadas em meados do Sec XX. Um povo aguerrido, revoltoso, constantemente avançava contra os regentes, com diversas tentativas de revoltas, separatismos e por fim guerra aos vizinhos, hoje conhecido como um povo pacífico, averso aos confrontos e receptivo às críticas de nações que se enxergam melhores que nós. O grande contraste se mostra em nossa espantosa e trágica média de 50mil mortos ao ano; mortes violentas em confrontos armados. É comum que isso seja comparado a países em guerra, e de forma frustrante, perceber-se que nem em guerras há tantas mortes assim.  Nisso temos o primeiro sentimento prevalecente, a Normose. Aceita-se que é assim mesmo e está tudo bem. As pessoas morrem. Nada disso tem a ver com você, é uma clara crise de segurança pública. O Estado deve resolver, o cidadão comum jamais poderia estar preparado para lidar com a violência. Fique em casa depois das 22hrs, não dê bobeira na rua, não use objetos de valor, não ganhe muito para não chamar atenção. Se estas falas não lhe causam estranhesa, você está contaminado pela normose. E tá tudo bem. Vamos refletir sobre isso. É comum que a cada tentativa de combater a letargia da normose ocasione em frases como "ah violência não resolve" ou "o cidadão não está preparado para isso". Ou pior, "Arriscar a vida por um bem material jamais". São meias verdades tornando-se verdades completas .  Se violência não resolve, porque então há guerras? Ou melhor, porque há policiamento ostensivo? Porque o crime organizado é violento? Porque os animais brigam? Porque as ultimas guerras terminaram em paz? "O cidadão não está preparado para se defender" e quando estará? E quem está preparado? E se quem está preparado não quiser defender o cidadão? E se não puder? E se o cidadão estiver? "Arriscar a vida por um bem material jamais" E porque o ladrão mata por um  bem material? Porque ele está disposto a morrer por um bem material? E se for seu lar? E suas riquezas? E se você perder tudo em um pix? E se sua familia ir para as ruas por isso? E se nada disso ocorrer pois você se arriscou? Toda essa conduta é implícita na frase do "Não reaja". Esse mantra, repetido milhares de vezes, tornou-se a meia verdade mais verdadeira na cabeça de quem não está quebrando a barreira da normose. O Não reaja significa nunca reagir mesmo sob a pior ameaça contra sua vida, sua família e seus bens. O mesmo que está disposto a morrer para te tomar tudo, inclusive a vida, se justifica pelo não reaja. É a margem de segurança que ele precisa para avançar contra qualquer um sob o manto da maldade de trucidar qualquer um sem culpa alguma. "Quem mandou reagir". Você acreditaria que se todos os dias, durante o dia todo, as pessoas ao seu redor te dissessem que você é capaz, que é muito bom no que faz e que está no caminho certo, em 10 anos você realizaria coisas a altura do que dizem que você é? Agora imagine isso ao contrário, de forma negativa, te depreciando, todos os dias, nos jornais, na tv, nas redes sociais, todos os dias durante todo tempo, as pessoas dizendo que você não é capaz. Eis onde chegamos, o pesadelo é real. Repetir muitas e muitas vezes no seu sub consciente o não reaja te garante o nobre sentimento de sentir-se incapaz, ilegítimo, intimidado e injusto de tomar uma atitude energica e jus natural de defender a sua vida, a dos seus bens e familiares. Essa loucura toda tem nome, e se chama sentimento de impotência.  Somando o "Todo mundo faz" com o "É assim mesmo" temos o psicológico do brasileiro contemporâneo formado na incrível capacidade de temer armas, de justificar o crime e achar tudo normal porque é assim mesmo. Tudo em nome da paz, da civilidade, da democracia e dos interesses do povo pobre que só está preocupado em saber de trabalho e comida - enquanto é brutalizado no ponto de onibus perdendo o pouco que tem para gente que acha que tem pouco. Nada disso é normal, e nada disso está tudo bem. Sabendo disso, é possível ir para o próximo pilar, mais conhecido como 2. O certo é a lei  "É nosso dever moral, e obrigação, desobedecer a uma lei injusta" L. King Há quem segue a lei e há quem seja legalista. Seguir a lei é um dever, legalismo é uma ideologia. Cidadania se exerce obedecendo às leis, mas ainda mais as constestando. Leis injustas são um grande abismo a ser superado por uma sociedade composta por verdadeiros cidadãos. Legalistas são indivíduos de alma corrompida apegados aos benefícios de punir aos outros enquanto se escondem atrás de um falso moralismo legal. Para entendermos a prática, há claras constatações ao longo da história, como por exemplo a escravidão. No passado, era Legal tornar-se proprietario de pessoas, governar suas escolhas e controlar seus corpos. Os primeiros a constestarem o erro na escravidão logo eram calados por legalistas que diziam "Está na lei, moral não vale aqui". Outro exemplo foram as leis de expropriação contra Judeus feitas pelo partido nazista. Era lei, os malditos só estavam cumprindo a lei ao expropriarem propriedades e exterminarem pessoas indefesas. No Brasil é lei o cidadão não ter direito a portar armas, É lei ter que provar "efetiva necessidade", é lei ter que obedecer a critérios excludentes de classe social - mais uma vez, o que tem menos tendo acesso a menos. Criou-se uma casta de preparados, bem adestrados, irrefutáveis bons cidadãos capazes de alto julgamento situacional e exímia habilidade técnica para portar armas. O restante é só cidadão mesmo. Não estou defendendo quebrar a lei e se prejudicar no processo. Até porque quando um vai contra a lei é criminoso, muitos contra a lei é insurgência, mas os certos contra a lei, ah, esses são iluminados vítimas de erro de julgamento; estes são diferentes, sabe. O que estou dizendo é, pare de acreditar que as leis são o julgamento correto. O certo é certo mesmo que ninguém esteja fazendo, o errado é errado mesmo quando muitos estão fazendo. As leis geralmente estão neste meio de forma um pouco obscura, então, tenha um bom norte moral e saber o que é certo antes de procurar o que está na lei. Cidadania se forma com todos entrando em acordo, jamais pela imposição de poucos sobre muitos.  Isso nos leva ao terceiro pilar da tragédia de pensamento que é  3. A política resolve os problemas "Vamos eleger fulano, ele irá resolver nossos problemas". Se você prestou atenção até aqui, já percebe um combo da normose, com paternalismo e legalismo relatados acima sintetizados nessa frase infeliz. Só quero figurar um pequeno exemplo para mostrar uma luz diante dessa situação. Você está em sua casa, e alguém toca a campainha.  Ao atender você se depara com um representante do governo. Se o seu primeiro sentimento é de ficar feliz, você pode desistir de tudo e ficar na pílula azul mesmo que tá tudo bem. Mas se você sente preocupação, você percebeu duas coisas. A primeira é que você acordou e já percebeu que governo na sua vida particular significa ameaça. Você sabe que o governo não tem nada para te oferecer porém muito a te exigir. A segunda coisa que você deve perceber é: No mínimo, o governo irá te prejudicar, no máximo te beneficiar. É uma equação onde quanto mais o governo se aproxima dos seus interesses, menos eles deixam de ser seus interesses.  Por esse motivo, sem mais rodeios, é que você não deve esperar nada de positivo através da política ou de governo. Os politicos não irão resolver seus problemas. Basta ver como as insituições públicas fornecem um serviço péssimo, com sabor de "favor" enquanto demandam um altissimo custo que você ficaria muito feliz em não contribuir em prol de buscar os seus interesses com seus recursos poupados. A política então é uma abstração em que todas as frustrações são lançadas, com esperança de uma mudança que se você pensar bem, não terá beneficio direto nenhum a você, e mesmo que haja algo próximo, será algo diluído e mediado pela expectativa de muitos outros. A política não irá realizar seus sonhos, no cenário comum irá atrapalhar a sua realização. E o que tudo isso tem a ver com facas e defesa pessoal? Um cidadão que se coloca como pleno em manter seu direito a vida, a propriedade e busca da felicidade, deve antes de tudo compreender que Cidadão é aquele que se coloca como livre para buscar seus interesses e que esteja garantido minimamente pelo poder do Estado de agir com garantias. As garantias podem ser as mais básicas como proteger seu lar, sua família e poder transferir seus bens aos seus descendentes. Toda a ideia de liberdade ronda mais ou menos nesse espectro, que podem ser resumidos como uma analogia de "Cada um no seu canto protegendo o que é seu". Isso é tão básico que até mesmo os animais têm uma ordem natural de proteger seu território, sua prole, seu alimento e sua integridade. Quando as coisas não vão bem, os avanços do Estado contra o indivíduo se tornam normais, são aceitas sem questionamento e com total apatia. E aí chegamos ao ponto que estou assentando terreno desde o inicio do texto Quando você precisa de autorização para garantir seus meios de se manter vivo, a tirania se instalou.  Para um bom observador, certas coisas são tão claras que chegam a causar cegueira aos que ainda dormem. Porque o cidadão comum, ordeiro, pagador de impostos, voltado a praticar o bem e boas obras, precisa comprovar efetiva necessidade de possuir e portar armas? Por qual motivo um cidadão deveria ser barrado a ter acesso de meios para se defender e defender aos seus?  Não entrarei no cansativo e circular debate do cidadão armado causando tragédias, bang bang na rua e todo tipo de especulações de apontar o próximo como o mal do mundo. Ignoremos esse debate, já não é momento de debater, mas de agir.  Por questão de ética, negar meios de preservar a segurança de uma pessoa não é poupar vidas, mas condenar outras. O criminoso é um inútil egoísta que na convicção de sentir-se merecedor dos bens do próximo, toma a atitude de colocar a vida de todos em risco em prol da própria satisfação. A meia verdade habita sempre no "Porque ferir um coitado que só está roubando um celular" ou "É um excesso ferir um rapaz desarmado que estava tentando roubar". Mas como disse acima, o criminoso coloca a vida de todos em risco, isso inclui a dele mesmo. Ocultar a clara exposição e iniciativa dele, em claro desleixo com a própria vida, é uma das maiores canalhices argumentativas utilizadas atualmente. Um homem disposto a matar um cidadão inocente para tomar seus bens também deve ser um homem disposto a morrer pelos mesmos bens . E nisso habita a verdadeira definição de defesa pessoal. Apontar excessos - que curiosamente sempre são excessos de defesa porém nunca de ataques, definir falsa moral justificando segundas chances ou mesmo culpabilizando vítimas é o que dá sentido ao problema que enfrentamos. Ao se defender, cessar a injusta agressão é o único caminho. Porém o criminoso não tem limites quanto a sua maldade. Quantos inocentes que sem reação alguma, ou no pânico de serem agredidos acabaram "assustando" os bandidos, não foram mortos com extrema crueldade? Ou seja, presume-se que o bandido deva ser justificado em seus excessos pois a vítima o "assustou" porém o que se defende, além do fator surpresa, deve administrar total controle e justa agressão contra um crápula que o colocou em uma situação de risco de vida.  Então chegamos ao ponto principal de tudo: defender-se vai além de um ato de contra violência, mas sim da compreensão do cenário em que se encontra e entender todas as oportunidades disponíveis e suas consequências. Ou seja, estamos no Brasil, com baixa segurança jurídica, pouca segurança pública e excesso de impunidade. Estar atento ao ambiente e identificar ciladas vai além do que a vista alcança, começa com saber identificar janelas de oportunidade taticamente e estrategicamente, no momento que as coisas ocorrem e muito antes delas ocorrerem. E aqui entramos nas Facas Faca não é arma, até que seja usada. O que as autoridades irão achar ou pensar não entra nesse momento, coloque essa questão na caixinha do risco Brasil e suas inseguranças jurídicas. Faca não precisa de autorização ou licença para aquisição, uso porte, ou que seja; Facas estão disponíveis em todos os locais de forma comum misturada em diversos ambientes.  Facas de qualidade são muito acessíveis - e isso não estou incluindo peixeiras tradicionais ou porcarias chinesas, mas sim boas peças industriais ou artesanais com máximo aproveitamento para combate. Um valor razoável de 1 salário mínimo encontrará algo excepcional para seu uso. Se acha esse valor absurdo ou caro, olhe para seu celular que tenho certeza que custou mais, vai durar apenas 18 meses e você usa em todo lugar sem medo de perder. Então sem impressionismos aqui. Uma boa faca, com qualidade, peso, resistência e portabilidade é primordial para bom aproveitamento.  A faca pode ser descartada facilmente, pode estar disponível facilmente e oferece um nível de letalidade condizente com defesa, com o bônus de poder controlar danos. O que é facilmente mal entendido, é que as pessoas tendem a não levar a sério a faca como arma pois se baseiam em tropas militares uniformizadas que usam praticamente só armas de fogo. O que não se está levando em consideração nesse caso, é que tropas combatem em grupo, fardadas (o que já transforma o agente em um referencial de coibir violência ou potencializar) e possuem diversos recursos e aparatos para agir com garantias legais. O cidadão comum não. E nesse aspecto, o cidadão possui uma pequena mas valiosa vantagem: o efeito surpresa. A ocultabilidade que a faca possibilita ao cidadão comum possibilita encurtar distância sem ser percebido, permite que ele atue e se misture a outras pessoas sem gerar um contraste. Outro detalhe que o cidadão não tem obrigação de atuar diante de um crime, tendo a opção de simplesmente se evadir de um local perigoso e principalmente, o cidadão não tem obrigação de agir com protocolos para reter um criminoso. De forma prática, a obrigação de se manter vivo está acima de qualquer outro dever para um cidadão, abrir mão dessa conduta em prol de analizar leis é motivo para voltar no topo do texto e ler tudo novamente. Por último, eficiencia vem do preparo; eficacia da qualidade. Usar uma faca em defesa demanda treino, demanda conhecimento em anatomia e principalmente um espírito forte para suportar o caos que utilizar uma lâmina pode ser. Com uma atitude bem definida e pensada diante de uma situação extrema, fica claro conceber em que situações são justificadas o uso de força letal e contra quem. Carrego como filosofia pessoal de sempre andar em paz e me retirar em paz de onde sou mal recebido, mas soltar o inferno contra quem insiste em me perseguir. Evite locais ruins, ambientes ruins, pessoas ruins; saiba ponderar o que é ruim, não dê essa responsabilidade para os outros definirem. Escolha suas companhias, escolha os locais com sabedoria, haja com respeito com todos, saiba compreender limites. Muito se diz hoje sobre preconceito, sobre julgamentos. O que ninguém pondera é que o julgamento vale para o que é bom e ruim e o preconceito é só uma maneira confortável de não pensar muito sobre isso. O que quero dizer é que tenha a mente aberta para as coisas e situações corretas, mas não aberta o bastante para impedir que seus valores escorram pra fora dela. Não julgue pessoas, julgue atitudes. Espere por situações ruins, mas acima de tudo, enxergue as situações boas. Entregar a mente para pensamentos maléficos ou perceber de forma pessimista a realidade se torna além de um desmotivador, um gatilho de ansiedade que a longo prazo faz mal.  Deixando em termos claros, Stress é a sensação de sentir-se sem recursos diante de uma situação. A confiança vem de um bom julgamento entre o bom e o mau, preparo para entrar e sair de situações complicadas e que por fim se tornam confiança para agir como um cidadão pleno. Quando lançamos a responsabilidade por nossa visão de mundo para ideologias, quando responsabilizamos os outros por nossos problemas, quando damos o poder de direcionar nossa mente para outros, nos tornamos seres ansiosos e impotentes, atribuindo toda tragédia e salvação a terceiros que nada fazem ou influenciam na nossa vida.  Para finalizar, recomendo a leitura densa como principal fonte de informação para fundamentar reflexões sobre a realidade que o cerca e treinamentos especializados em defesa pessoal para ter uma abordagem e mente afiados para garantir sua segurança. No fim, o único responsável será você mesmo, por mais que o desejo seja de responsabilizar aos outros.  Para conhecer meu trabalho em cutelaria tática visite meu site machadofacas.com e encontre sua faca ideal para te acompanhar ao longo da sua vida.    José Machado, Cuteleiro, Ex Sociólogo, Atual Marketeiro, Faixa preta em Arnis Kali e praticante assíduo de FMAs.

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